Neste domingo começou a operação de ocupação da favela da Rocinha, às 4h25, com apoio de veículos blindados da Marinha. Às 4h30, outros 15 carros chegaram ao local, carros do Bope, da PRF (Polícia Rodoviária Federal), ambulâncias e outros tipos de veículos policiais. A equipe tática do Bope fez a invasão pelo acesso principal, com apoio do helicóptero, Caveirão da PM.
Foram bloqueadas as oito entradas da favela, não houve qualquer registro de troca de tiros. A operação é liderada pelo Bope, que controlará a área até que se construa um posto policial permanente no bairro. Os policiais estão vistoriando as residências para que não haja nenhum imprevisto. Após essa ação do Bope, a Polícia Civil deve entrar na favela para tentar cumprir sete mandados de prisão. Entre os procurados, está Cristiano de Sá da Silva, o Abelha; Tiago de Sousa Cheru, o Doréu; Jean Carlos Nascimento dos Santos, o Fofinho; Alexandre Bandeira, o Piolho; e Edmilson Torres Martins, o Capita.
São 3.000 agentes participando da operação dentre eles são 2.300 policiais militares, 1.000 atuando diretamente na ocupação e 300 do Bope, 194 fuzileiros navais, 160 policiais federais, 186 policiais civis, e 196 agentes da Polícia Rodoviária Federal, sendo que 46 atuaram diretamente na invasão e 150 foram distribuídos pelos bloqueios no entorno da Rocinha para melhor andamento da operação.
Em breve a favela da Rocinha terá sua própria UPP que será a 19ª em toda a capital fluminense. O processo de pacificação, que começou pela comunidade do Santa Marta, em Botafogo, há três anos, e foi inspirado no modelo de segurança pública desenvolvido pelo governo de Medellín, na Colômbia, para acabar com os cartéis de drogas, é um dos principais trunfos políticos do governo do Estado, que te então esta dando certo e levando tranqüilidade há varias famílias.
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